Como chegam os finalistas da Série A de Sombrio

A final das finais. Há tempos o Municipal de Sombrio não tinha uma final com tanta expectativa quanto a do próximo domingo, entre Guarani e 6Caneco, os dois times de melhor campanha desde a primeira fase, com os melhores elencos de casa e com as melhores fichas contratadas e mais presentes, das 10 possíveis e que, mesmo nem sempre com sete por jogo, tiveram na sua base a força para levar 11 bons nomes a campo.

Semelhanças nas campanhas

Tanto 6Caneco, atual campeão, quanto Guarani, empataram em suas estreias por 1 a 1. O 6Caneco com a Santa Fé, na abertura da competição. Saiu na frente e tomou gol no último lance da partida. O Guarni saiu na frente também, mas do Jaguarari e levou o empate minutos depois. Depois disso, só vitórias sobre seus adversários, até as quartas de final, quando o 6Caneco foi para os pênaltis contra o Quatorzão, depois de um a 2 a 2 no tempo normal, novamente tomando gol de empate no final. A classificação veio nos pênaltis, com o goleiro Filipi defendendo uma cobrança. O Guarani reencontrou o Jaguarari e fez 2 a 0, sem sofrer sustos.

Na semifinal, no domingo mais chuvoso do ano, o Guarani venceu o Santa Fé, na comunidade de Santa Fé, no seu melhor jogo no campeonato e no que era, até então, a melhor partida de um time até aquele momento. Mostrava ali maturidade e de novo a força de seu time, pois veio com seis de fora e, um deles, Marcinho, machucou no aquecimento, tendo em Raí a substituição e um dos destaques da classificação.

Já o 6Caneco passou tranquilo por um desfalcado Dasantigas. Mas, o que parece ser demérito adversário, tem muito mérito do time do técnico Douglas Palola. O 5 a 1 se tornou, naquele momento, a melhor partida de um time no Municipal até aqui. Especialmente no primeiro tempo, com um meio campo leve e três atacantes, atropelou o adversário fazendo 4 a 0 aos 27 do do primeiro tempo.

E agora, 4-3-3-, ou 4-4-2?

Com dez inscritos e tendo que escolher sete para levar a campo, Guarani e 6Caneco vivem uma semana diferente. O 6Caneco tem todos a disposição e escolhe de acordo com o que precisa e com o que os dirigentes falam, nos bastidores, sobre merecimento em campo e nas questões extracampo, por momentos de necessidade do clube sem ter o atleta disponível. Luan, Danilinho e Thiago Silvy devem ser os atletas que ficam de fora, volantando Jackson Imbituba para ser o sétimo, já que a semifinal foi com apenas seis de fora.

O Guarani tem que deixar um goleiro de lado, pois inscreveu dois para não ter desfalques, mas sempre deixou claro que, com Passarela disponível, é ele quem vem, mesmo com Ricardo Schlickman tando jogado bem, agradado torcida e diretoria. Lekinho tem semifinal em Braço do Norte, deve ficar fora e Marcinho joga em Joinville, também deve ser ausência.

Com isso, como os treinadores escalarão seus times? O Guarani parece ser o mais definido. Sem Lekinho, o 4-4-2 deve ser implementado, trazendo o zagueiro Célito para fazer dupla com Cardoso. O 6Caneco é o que mais gera dúvida. Pela qualidade, Jackson chega e tem que jogar. Mas na vaga de quem? De Henrique, um dos melhores do time no campeonato, camisa 5 da equipe que protege a zaga para o restante do meio campo jogar? OU de Nandinho, atacante que estreou mal, mas fez uma semifinal excelente exatamente abrindo o time com três atacantes e deixando Hyago e Dudu livres pelo meio para flutuarem e arrebentarem com o jogo.

O certo é que, domingo, às 15h, no estádio Antônio Sant’Helena, Sombrio e região terão a maior final de Municipal dos últimos anos. Pelo menos em expectativa. Agora é saber se, em campo, será uma final aberta, bem jogada, ou um jogo de dois times com mais medo de perder do que vontade de ganhar, como acontece muito em finais de campeonato.

Vá ao estádio. Se não puderes, já sabe onde assistir, né?

Fabrício Espindola

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