O perigo vem do alto: Jogada aérea pode ser trunfo na final

Se tem uma jogada que pode decidir a Copa Sul 2023 nos próximos dois fins de semanas, entre Turvo e Metropolitano, é a aérea, seja com cruzamentos com bola rolando ou com os sempre temíveis cruzamentos de bola aérea, com vantagem para o Turvo, que ofensivamente é muito forte e mudou defesa para parar de vazar do mesmo modo.
Dos 11 gols marcados pelo atual campeão da Larm até o momento, oito foram na jogada por cima, ou com origem nela. O único jogo que a equipe turvense não marcou assim foi na estreia e, por coincidência, ficou no 0 a 0 diante do Palhoça, em Morrinhos do Sul. No jogo de volta das oitavas de final, gol do zagueiro Marcelo, após cobrança de falta pela direita e desvio no primeiro pau, ele se abaixou para escorar sozinho pro gol.
Na sequência, em Braço do Norte, contra o União, foram três gols iniciados da bola parada. O primeiro de Luizão, que pegou de bate-pronto bola escorada por Renan Maia, em escanteio. O segundo, do zagueiro Leo. E o terceiro que, após escanteio, Thiago André fez um golaço de fora da área no rebote de bola afastada pela defesa. Na volta, mais um gol de cabeça e de novo do zagueiro Leo, que abriu o placar na derrota por 3 a 2 na semifinal, decidida nos pênaltis. Nesta partida, os defeitos também apareceram: foram dois gols sofridos de cabeça em bola parada.
Já pela semifinal, contra o Paranaense, Turvo venceu por 3 a 1, com Luizão marcando duas vezes após cruzamento na área. O primeiro de cabeça, em dividida com o goleiro adversário. O segundo, já com o pé, após a bola passar pela defesa. No jogo de volta, mais uma vitória, 2 a 0, e de novo com gol de cabeça. Desta vez já com a nova formação defensiva. O zagueiro Roberto subiu para escorar escanteio de cabeça e seu companheiro de zaga, Leo, artilheiro do Turvo ao lado de Luizão com três gols, escorou com o pé para as redes.

Metade de pênalti contra

Dos seis gols que o Turvo sofreu até aqui na competição, três foram de pênalti. Dois do União, no jogo de ida das quartas de final em Braço do Norte, e um do Paranaense, no jogo de ida da semifinal. Como já citado, dois foram de jogadas de bola aérea em cobranças de falta e um foi uma entregada da defesa, no 3 a 2 para o União, em Turvo.
Um dos objetivos do técnico Zebra, ao escalar Roberto e Leo na zaga, foi melhorar a bola aérea ofensiva e defensiva. Quando o time está na área adversária, além dos zagueiros, Turvo tem o volante Renan Maia, que apesar da estatura não ser elevada faz muitos gols de cabeça, o centroavante Luizão e o meia Willian Schuster, suspenso por três amarelos pro jogo de ida diante do Metropolitano, como armas poderosas.

Metrô só sofreu gols de cabeça

A maior preocupação pelo lado do Metropolitano deve mesmo estar nas jogadas aéreas. Além do adversário ter esse ponto forte, essa foi a única forma que o time do técnico Gonzaga Miliolli sofreu gols no campeonato, ambos para o Içara. O primeiro de Jackson, no jogo de ida, após cobrança de escanteio de Mazzuchello, no segundo tempo. No fim da primeira etapa o mesmo Jackson cabeceou bola muito parecida, mas viu Cardoso tirar seu gol em cima da linha.
No jogo de volta da semifinal, Beto cachoeira marcou de cabeça, mas desta vez em cruzamento com a bola rolando, de Maicon Ermo.
O que os times vão armar para ampliar essa força ou neutralizar jogadas aéreas do adversário? Sábado, ao vivo no nosso youtube, a partir das 15h descobriremos.

Fotos Turvo: Gabriel Germano

Fabrício Espindola

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