Com holofotes na outra semi, Turvo e Paranaense prometem clássico pegado

Não é novidade para ninguém que o confronto de semifinal da Copa Sul entre Içara e Metropolitano está tomando todos os espaços de discussão sobre futebol amador, durante esta semana, antes da primeira partida que acontece no sábado, às 15h, no Módulo Esportivo, em Içara, com Transmissão ao vivo do Canal do Fabrício.

Mas, em Turvo e nas cidades próximas, a discussão tem espaço para outra disputa: Turvo e Paranaense. O jogo entre os dois times turvenses também acontece no mesmo dia e horário da outra semifinal e ambos os times devem ir completos e com “a faca entre os dentes”. Aqui ninguém quer perder pro outro time. É certo que um torcerá pro outro que passar, depois, pela amizade que todos têm. Mas também é certo que não há qualquer pensamento em derrota, pois haverá corneta depois”, disse uma fonte ao canal que preferiu não ser identificada por fazer parte de um dos times.

Ambos os times enfrentaram nas quartas de final do mesmo problema: perderam seus goleiros titulares para o futebol profissional. Turvo ficou sem Júlio César. Jogou Maxsuel, herói nos pênaltis defendendo duas cobranças do União. O Paranaense perdeu Wagner, mas teve em Zuchinalli um dos grandes nomes em Armazém, evitando o empate em 4 a 4 no finalzinho que levaria a partida para os pênaltis.

Os técnicos, Azeite do Paranaense e Zebra do Turvo, mudaram bastante seus times, seja por convicção ou por lesão e novas contratações. As escalações ainda são uma incógnita, mas há uma certeza, será um jogo tão grande quanto Içara e Metropolitano, mesmo que sem a mesma pompa do clássico dos milhões, entre os dois times de maior investimento na Copa.

Pai e filho se enfrentam

Uma das curiosidades deste jogo é o enfrentamento entre pai e filho. Toti, hoje reserva no Paranaense, e prometendo parar no fim do ano, mas com sua história no amador da região, terá Angel Grígio, seu filho, como adversário jogando pelo Turvo.

“Não vou votar nessa”, disse ele, na enquete entre Bolinho e Grígio, sobre o melhor lateral direito no 1 x 1 promovido pelo canal no instagram. “Vou parar no fim do ano para acompanhar mais o filhão, que tá voando. Mas neste jogo, quando ele correr na frente do banco do Paranaense se puder vou dar carrinho nele”, brincou o pai coruja e orgulhoso da carreira iniciada pelo filho. Ao falar sobre características, Toti não deixou barato pro filho. “Ele tem arranque melhor, mas eu era mais habilidoso”, finalizou.

Fabrício Espindola

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